terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

 Não foi desta vez, novamente!

     O Fluminense iniciou a decisão com toques rápidos e bastante movimentação. Aos 20 segundos, o time reclamou de um impedimento assinalado de Wellington Nem. Logo depois, com pouco mais de um minuto, Dedé passou por uma cena rara nos últimos meses. Misturando velocidade com técnica, Nem driblou facilmente o zagueiro vascaíno e entrou na área. Fred apareceu como opção, mas o atacante tricolor preferiu chutar para fora.

     O Vasco demorou a entrar no jogo. Revezando entre a ponta esquerda e a direita, William Barbio inicialmente não conseguiu dar a mobilidade de jogos anteriores. Desta forma, a combinação Juninho e bola parada teve de entrar em ação para assustar o rival. O meia cobrou falta lateral, Nilton subiu livre e cabeceou muito perto da trave esquerda de Diego Cavalieri.
       Mas o Fluminense prosseguiu mais perigoso. Thiago Neves deu um chute traiçoeiro, e Fernando Prass salvou quase de manchete. Na chance seguinte, Wellington Nem recebeu de Deco, disputou com Fagner e rolou para Fred. Pressionado por Rodolfo, o capitão tricolor bateu por cima na entrada da pequena área.

       Outro impedimento mal marcado chamou a atenção. Desta vez, a reclamação veio dos vascaínos. Alecsandro levantou para Fagner, livre na área, e o auxiliar parou a jogada erradamente.
       Barbio melhorou e levou consigo o Vasco. O atacante de 19 anos fez jogada rápida pela ponta esquerda, entrou na área, mas bateu longe da baliza. Aos 33, Alecsandro aproveitou furada bisonha de Anderson na ponta esquerda e rolou para Diego Souza, que entrou na área e chutou com força. A bola tocou na trave direita e voltou.
        Quando a torcida do Vasco inflamou, o ligeiro Wellington Nem entrou na área e foi surpreendido por um carrinho de Fagner. "Pênalti", pelo menos não foi isso que pareceu dentro do Engenhão. Fred cobrou alto no canto direito  e abriu o placar, aos 36. Diego Souza teve a chance do troco instantâneo após cobrança de falta lateral de Juninho. O meia subiu na risca da pequena área, mas não cabeceou com firmeza e a bola saiu à direita da trave.
       O Fluminense ampliou aos 42. Deco observou o posicionamento equivocado de Fernando Prass e chutou de longe. O camisa 1 vascaíno tentou voltar, mas era tarde demais, e a bola entrou no canto direito e a gafe custou caro, desequilibrou o time e a torcida totalmente, que ensaiou uma reação cantando "O Vasco é o time da Virada, o Vasco é o time do amor" , mas não consegiu prosseguir.
        Na jogada seguinte, Rodolfo errou primariamente um domínio, Thiago Neves o desarmou e entrou livre. Porém, a finalização rasteira foi para fora. A desvantagem parcial obrigou o time cruz-maltino a lançar-se ao ataque na etapa final. Wiliam Barbio prosseguiu como a melhor opção. Mas foi pouco para incomodar. O Fluminense soube administrar e armou um contra-ataque aos 11. A bola foi de pé em pé até Thiago Neves passar para Fred finalizar rasteiro e marcar: 3 a 0. 

       Dedé largou a defesa e passou a jogar como centroavante. Diante de tanta desorganização, o time tricolor insistiu nos contragolpes. Wellington Nem entrou livre, mas tentou driblar Prass e se enrolou. O Vasco teve chance de diminuir o prejuízo. Juninho chutou forte e Cavalieri espalmou no canto esquerdo. Depois, Leandro Euzébio salvou um cruzamento perigoso de Thiago Feltri.
       Os tricolores não se preocuparam e começaram a gritar "é campeão" aos 35 minutos do segundo tempo. Mas Eduardo Costa tratou de esfriar o grito. Ele cabeceou com força aos 38 e diminuiu. E assim começou a suposta reação cruzmaltina. 
        No lance seguinte, Dedé quase deu dramaticidade ao jogo. Ele subiu e cabeceou na trave direita.  Kim chutou rasteiro para fora aos 40. Logo depois, Diego Cavalieri fez duas defesas em chutes de Diego Souza e Alecsandro dentro da pequena área.Pode-se dizer que o Vasco jogou 7 minutos apenas e infelizmente a taça foi um consolo para os tricolores que não conquistavam desde 1993.
Maay Aveiro

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Mas uma Virada para ficar para a história !

      A quarta- feira de cinzas para o Vasco foi mais um dia de folia! O Flamengo prefiro nem comentar, já que muitos dizem que eles foram bem apesar de não ter visto em campo Ronaldinho nem Vágner Love, apenas a eficiência de Deivid mas nada disso foi o suficiente para superar o conjunto e a harmonia do time de Cristóvão Borges. 
     Na Taça Guanabara, o bloco que segue em festa é o cruz-maltino. A virada por 2 a 1 garante 100% de aproveitamento do time, a vaga na final e a zoação garantida até o próximo jogo na Taça Rio.
      Na ressaca do carnaval, houve destaque até para quem atravessou o samba - e feio. Deivid, com o gol aberto à sua frente quando o jogo estava 1 a 1, conseguiu acertar a trave. Teve seu nome gritado pela torcida vascaína duas vezes, após o lance e ao ser substituído no segundo tempo. Com alegria estampada no rosto os vascaínos gritaram também "é Seleção". Na saída para o intervalo, o atacante declarou que foi o gol mais perdido da sua vida, mas isso todos já haviam reparado.
      Mestre da bateria vascaína, Juninho teve boa atuação e travou grande duelo com Felipe. Do outro lado do campo, Vagner Love e Dedé disputavam lance a lance com muita vontade. O zagueiro  vascaíno obviamente foi melhor, mesmo com o gol do camisa 99., que ocorreu por falha do lateral Fágner. Mas o que pesou mesmo para a vitória foi a força de sua comissão de frente. Alecsandro, artilheiro do Campeonato Carioca, fez o primeiro gol, e Diego Souza, o segundo.
      A festa vascaína continua até domingo, quando disputará a final. Já o Flamengo, que perdeu uma invencibilidade de 21 meses em clássicos, vai chorar e secar em casa o seu maior rival.
      As duas equipes entraram em campo com garra para fazer bonito em frente aos jurados/torcedores. O Flamengo até que se esforçou, marcaram logo no ínicio da primeira etapa, nota 9,9 para o camisa 99, que tão rapidamente pelo adversário deixou a agremiação cruz-maltina nervosa. 

     Os ritmistas vascaínos tinham dificuldade de se encontrar no samba. Mas é para isso que serve o mestre da bateria. Com um chute forte de fora da área, Juninho assustou Felipe, que soltou a bola nos pés de Alecsandro. Ele não perdeu a chance e fez a festa mudar de lado, aos 14 minutos. Foi seu oitavo gol em oito jogos no estadual.

      Tudo isso veio antes da parada técnica para hidratação. Os dois times continuaram apostando na força do conjunto para tentar chegar ao gol. Juninho e Fagner arriscaram de longe e assustaram Felipe.
      A força dos ataques fez brilhar a atuação também dos goleiros. Felipe fez uma sequência de boas defesas, Prass brilhou do outro ladode forma magistral. O jogo era bonito, e a vibração na arquibancada era digna dos melhores desfiles. Mas sempre tem quem desafine. E Deivid fez pior. Muito pior. Léo Moura passou por Rodolfo, tocou por entre as pernas de Prass e deixou o atacante de cara para o gol, livre. Ele conseguiu o mais difícil e acertou a trave. Teve seu nome gritado pela torcida do Vasco, que pediu sua convocação para a Seleção.
     O Ritmo diminuiu após o lance do Deivid,
a correria diminuiu, mas não houve ganho na evolução. Com poucos lances dignos de nota, os dois técnicos decidiram mudar. Juninho deixou o campo para a entrada de Felipe. Deivid foi substituído por Bottinelli. A torcida do Vasco aplaudiu os dois jogadores substituídos, embora não tenha gostado da saída do Reizinho. William Barbio sentiu cãibras e também precisou ser substituído. Kim entrou em seu lugar.

      O Vasco seguia fazendo seu desfile de passes em busca de uma boa jogada. E assim como a Unidos do Tijuca, saiu campeã com  Fagner,  que quando menos se esperava, foi para o meio, tocou para Kim na direita e correu para a área. O atacante cruzou na medida, e o lateral cabeceou com força. Felipe defendeu, mas deu rebote. Diego Souza, que andava sumido, apareceu para garantir o gol da vitória de cabeça.

      Joel ainda lançou Negueba para tentar dar mais força ao seu setor ofensivo. O Flamengo até dominou, teve algumas chances, mas nenhuma que realmente tenha obrigado Fernando Prass a realizar grande defesa. E a quarta-feira foi mesmo de cinzas para o Rubro-Negro.
Maay Aveiro
 
Vasco mantém a postura continua 100% e ainda ajuda o Fluminense!

      Para o Vasco, agora à espera do Flamengo, foi a manutenção de uma campanha impecável, com 100% de aproveitamento - são sete vitórias seguidas. Para o Boavista, a eliminação. Para o Fluminense, a garantia da vaga. Ao fazer 1 a 0 no time de Saquarema, neste sábado, no Engenhão, o time cruz-maltino completou sua trajetória sem pontos perdidos na Taça Guanabara - a vaga e a liderança no Grupo B já eram uma certeza. Mas o resultado foi determinante para o rival tricolor. Se o Boavista vencesse, estaria classificado, confesso que preferia perder a invecibilidade para enfrentar o Botafogo já que ninguém faz nada pelo Vasco, mas como diria Edmundo, aqui jogam homens e não moleques.
      Cristóvão mandou a campo um time misto. O rendimento não foi lá muito animador, mas jogadores como Jonathan e William Barbio, no segundo tempo, mostraram serviço. Kim teve oportunismo. Logo depois de entrar no lugar de Alecsandro, fez o gol da vitória - o seu primeiro pelo clube.
     O jogo do Vasco estava atrelado ao do Fluminense. Tanto que foi uma partida antes e outra depois da informação de que o Tricolor estava vencendo o Bangu. Na prática, o time cruz-maltino pouco tinha a ver com a história. O resultado interessava mesmo era ao Boavista, que disputava classificação com o Flu.
      Nos primeiros minutos, enquanto o empate interessava ao Boavista, o Vasco foi um time mais incisivo, sempre rondando a área adversária. Depois que o Fluminense abriu o placar contra o Bangu, a equipe de Saquarema se viu obrigada a atacar. A igualdade não interessava mais.
      Mas nenhum dos times conseguiu mexer no placar. O Vasco ameaçou duas vezes com Diego Souza a melhor oportunidade, porém, foi de Douglas. O zagueiro só não marcou porque o goleiro Tiago caiu bem para defender o cabeceio à queima-roupa.
      O crescimento do Boavista foi territorial. Mas pouco conclusivo. As chances dos concorrentes à segunda vaga do Grupo B praticamente se resumiram a chutes de longe. Foram tentativas que incomodaram Fernando Prass, mas não a ponto de assustar.
      O segundo tempo manteve o panorama do período anterior. O Vasco atacou com jogadas mais trabalhadas, sem pressa; já o Boavista reagiu na correria, com chutes de longe. Chances claras foram produto raro.
      A principal coube a William Barbio. Com oito minutos, o cabeludo arrancou pela direita, livrou-se da marcação e mandou chute cruzado. A bola lambeu a trave e saiu. O jogo ficou morno. Nos minutos finais, o Boavista tentou arriscar. Quase marcou, mas F. Prass estavá lá.
      Mas quem se deu bem foi o Vasco. Cristóvão colocou Kim no lugar de Alecsandro, pouco tempo depois, o reserva aproveitou bela jogada de Jonathan e bateu colocado, no ângulo esquerdo do goleiro rival, para dar a vitória ao Vasco e a classificação ao Fluminense.
Maay Aveiro
 
Vasco supera o Volta Rendonda em noite inspirada de William Barbio

      Já classificado, o Vasco entrou em campo contra o Volta Redonda, com a sua camisa azul e algumas mudanças na escalação. Diego Souza e Felipe foram poupados e em seus lugares entraram William Barbio e Bernardo. E os substitutos tiveram destaque na vitória por 3 a 0, garantindo de maneira antecipada o primeiro lugar do Grupo B na Taça Guanabara.
      Barbio chamou atenção em São Januário ao fazer um dos gols - o seu primeiro com a camisa cruz-maltina - puxar bons contra-ataques, se disponibilizou inteiramente ao time realizando todos os tipos de jogadas, quem foi a São Januário não teve o que rteclamar do menino. Só foi ofuscado por Alecsandro, que mostrou que vive grande fase ao marcar os outros dois gols e dar assistência para o gol de Barbio.
      A principal notícia vascaína da noite, no entanto, dizia respeito a Bernardo, mas não por sua atuação. Durante a partida, veio a informação de que ele entrara na Justiça contra o Vasco pedindo a rescisão de contrato por conta do não-recolhimento do FGTS. Ao ser substituído no segundo tempo, o jogador foi muito vaiado e respondeu com aplausos e pedindo, com um gesto, para os torcedores fazerem silêncio. Dependendo da setença, Bernardo pode ter feito seu último jogo pelo clube pela vontade dele, mas se depender dos torcedores, Bernardo só entrará em São Januário como visitante, já que ele agiu de má fé pois o Vasco estava depositando em parcelas o FGTS dos jogadores.
       Com a escalação era diferente da habitual, Nilton cumpria suspensão automática. O Vasco parecia sentir as mudanças e, no início da partida, encontrou dificuldade de se encontrar no meio-campo. O Volta Redonda, que ainda sonhava com uma das vagas para a semifinal da Taça Guanabara, cresceu em campo e protagonizou os lances mais perigosos no começo.
      O domínio dos visitantes, diminuiu aos poucos. O Vasco explorava as jogadas de velocidade com William Barbio e passou a ameaçar. Com vontade de mostrar serviço e resolveu recuar um pouco. E foi de um passe seu para Fellipe Bastos que surgiu o primeiro gol. Na direita, o volante cruzou a bola para Alecsandro, que marcou aos 14 minutos.
      Em noite iluminada, Alecsandro também ajudou seu companheiro a marcar, dois minutos depois. Com um bonito passe, deixou William Barbio livre para jogar por baixo das pernas do goleiro e fazer 2 a 0. Em desvantagem, o Volta Redonda não desistiu e quase diminuiu em um erro de Fagner. O lateral tocou com pouca força ao atrasar uma bola para Fernando Prass e deixou Glauber livre, na cara do gol. O goleiro fechou o ângulo e impediu que o meia marcasse.
      Depois de desperdiçar sua oportunidade, o Volta Redonda foi castigado. Em jogada pela esquerda, Bernardo deu passe para Thiago Feltri, que foi derrubado na área. Alecsandro pegou a bola, bateu com força e fez 3 a 0, aos 38 minutos.

      Segundo tempo foi bem inferior ao primeiro, com o placar garantido, o Vasco esfriou totalmente o jogo deixando de lado todo o encantamento de uma bela partiba que poderia ser melhor implementada. Por sua vez, o Volta Redonda até que tentou, mas a correria de pouco adiantou e nenhuma chance foi digna de registro na segunda etapa.
      O mais importante acontecia mesmo fora do campo. A notícia de que Bernardo entrara na Justiça contra o Vasco começou a correr as arquibancadas de São Januário, e o jogador passou a ser vaiado. Ao ser substituído, foi alvo dos torcedores. Em campo, nada acontecia, e o placar se manteve inalterado até o fim da partida.
 Maay Aveiro

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

 Cada um com os seus problemas!

        Depois de uma semana complicada, com derrota na estreia na Libertadores e o problema de salários atrasados, o Vasco ignorou as dificuldades e deu a volta por cima no clássico com o Fluminense, conquistando uma vitória por 2 a 1, de virada. O resultado garantiu a vaga na semifinal da Taça Guanabara, com dois jogos ainda por disputar, e ainda complicou a situação do rival.
       Os primeiros minutos de um clássico costumam de ser de estudos, principalmente o primeiro encontro de grandes rivais em uma temporada. Mas Vasco e Fluminense pareciam dispostos a mostrar rapidamente quem deveria se impor em campo. Com a superioridade dos ataques sobre as defesas, as finalizações surgiram rapidamente e sempre perigosas.
        Com a clara preocupação dos times em atacar, a expectativa de que um gol fosse marcado rapidamente crescia.O Fluminense se animou e começou a ver o talento de seus meias despertar. A pressão continuou sendo do Fluminense, que só não saiu para o intervalo com uma vantagem maior por causa de Fernando Prass.
        A mudança no Vasco aconteceu por parte das mudanças realizadas pelo técnico Cristóvão Borges tentando dar mais velocidade e agilidade ao time. Assim o Vasco virou, para desespero da torcida tricolor e de Abel Braga.
        No fim do jogo, depois de uma série de lances confusos protagonizados pelo árbitro, os jogadores do Fluminense se perderam. Edinho e Fred foram expulsos, e a torcida do Vasco tirou onda, gritando olé, vibrando com a troca de passes à espera do apito final.
 Maay Aveiro 


Tropeçou na ansiedade !

     De um lado, uma equipe que marcava sua volta à Taça Libertadores após 11 anos. Do outro, o time que disputava sua partida de número 326 na competição – o recordista do torneio –, dono de três títulos e que compete pela 16ª vez consecutiva (39 vezes no total).
      O Vasco terá de esperar quase um mês para buscar a reação no torneio sul-americano. No dia 6 de março o time joga novamente em casa, desta vez contra o Alianza Lima, do Peru.
      Quando a bola rolou, a ansiedade se manifestou na forma de nervosismo. Perdido em campo, o Vasco apenas olhava o Nacional tocar a bola e chegar ao ataque com relativa facilidade. O time brasileiro se mostrava perdido na marcação e deixava pelo menos um adversário livre para receber a bola. Mas, por sorte, os uruguaios falharam nas tentativas a gol e, aos poucos, a equipe da casa equilibrou a partida.
      Mas o clima de apreensão começava a tomar conta de São Januário. A torcida, até então empolgada, se calou. Até que o Vasco acertou sua marcação e teve sucesso chegando ao ataque pelas laterais. Passou a pressionar o Nacional, mas pouco arriscava ao gol. 
       A pressão do Vasco durou pouco tempo. Sem se abalar com a momentânea inferioridade, o Nacional esperou o momento certo para investir novamente no ataque. Calzada e Viudez se aproveitavam da inexperiência de Max e incomodavam pelo lado esquerdo. Depois de duas claras chances de gol perdidas em ocasiões em que a marcação vascaína se desencontrou, o time uruguaio abriu o placar aos 29 minutos.
       O Vasco sentiu o golpe e, nervoso, passou a errar muitos passes. O Nacional se segurava valorizando a posse de bola e usando a velha catimba. Diego Souza, em grande jogada  individual, sofreu falta dura na entrada da grande área, aos 45 minutos. Especialista, Juninho cobrou mal, e Burián não teve problemas em defender.
        O alugado placar eletrônico de São Januário estampava o bordão “O Vasco é o time da virada”. Mas o que se via em campo eram jogadores apáticos, que apenas observavam a movimentação adversária.
         Sem apresentar reação, o Vasco não conseguia se articular para criar uma jogada de ataque consistenteO Nacional se fechava atrás e encontrava muitos espaços para contra-atacar, aproveitando-se das subidas desorganizadas de seu adversário.À medida que entendeu que precisava apostar na qualidade dos passes para levar perigo ao Nacional, o Vasco passou a chegar à frente com mais consistência diminuindo a desigualdade.
          E foi assim, fazendo valer sua experiência na Libertadores e se aproveitando do nervosismo do Vasco, que o Nacional se segurou e garantiu a vitória em São Januário.
 Maay Aveiro



 A próxima vítima!

     Em jogo marcado por confusões dentro e fora de campo, o Vasco derrotou o Bangu por 3 a 1, e segue com 100% de aproveitamento na Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca. Debaixo de muito calor, o time cruz-maltino garantiu a terceira vitória seguida com gols de Alecsandro, Thiago Feltri e Bernardo (Tiano descontou) e evitou polêmica com o fato de os jogadores terem se recusado a concentrar por falta de pagamento dos salários.  Com o resultado, o Gigante da Colina assumiu o primeiro lugar do Grupo B, com nove pontos. Ainda sem pontuar, o Bangu está em sétimo.
     Na arquibancada depois de dois anos sem ficar fora de uma partida, Fernando Prass - que sofreu um corte no joelho contra o Duque de Caxias, no último jogo - sorriu e aplaudiu os colegas.  


      Porém, nem tudo foi alegria. Uma confusão fora do estádio teve reflexos dentro dele. Com problemas no esquema de divisão das torcidas, o estádio ficou superlotado do lado do Vasco, mas vazio do lado do Bangu. Com isso, os torcedores que estavam fora tentaram forçar a entrada, mas foram barrados com gás de pimenta e bombas de efeito moral. A quantidade de gás usada foi tão grande, que uma nuvem do produto foi para dentro de campo, fazendo com que o jogo fosse paralisado por cerca de cinco minutos.
    Os times voltam a campo no próximo domingo, às 17h (de Brasília). Após três jogos fora de sua casa, o Vasco vai reinaugurar São Januário, que passou por reformas no gramado e nas proteções da arquibancada.
Maay Aveiro
 

Deu certo, apesar de tudo!

     A semana foi turbulenta no Vasco. Insatisfeitos com o atraso dos salários, os jogadores chegaram até a ameaçar não concentrar para o jogo contra o Duque de Caxias, neste domingo. Mas nem isso, nem a forte chuva que caiu em Macaé, impediram que o time jogasse bem e conquistasse a vitória sobre o Duque de Caxias, por 3 a 1.
   Com o resultado, o Vasco chega aos seis pontos na Taça Guanabara e segue com 100% de aproveitamento. O Gigante da Colina está em segundo lugar no Grupo B, atrás apenas do Fluminense, que tem saldo de gols melhor. Já o Duque de Caxias é o lanterna da chave, sem ter pontuado.
    Apesar do eficiente sistema de escoamento do campo e do esforço dos funcionários do estádio, a chuva que caiu minutos antes do início da partida deixou algumas poças d'água, principalmente do lado direito de ataque do Vasco, no primeiro tempo. Com isso, o Gigante da Colina tinha dificuldades de armar suas jogadas pelo setor, ponto forte do time. Mas isso não impediu que Fagner continuasse avançando e tentando ajudar a equipe. E tinha espaço para isso.
     O que se viu no primeiro tempo foi o Duque de Caxias acuado em campo, esperando alguma chance no contra-ataque. Mas ela não vinha, e enquanto isso o Vasco dominava o jogo e criava várias chances de gol. O Duque de Caxias voltou para o segundo tempo com postura totalmente diferente do primeiro. Tanto que, em poucos minutos, fez muito mais do que havia feito em toda a primeira etapa.

     Depois do segundo gol, a chuva decidiu que passaria a fazer efetivamente parte do jogo. Muito forte, o temporal alagou o campo e fez com que ficasse ainda mais difícil trocar passes. Os times passaram então a jogar mais na base da vontade e nas bolas levantadas. O Duque pareceu ter sentido o golpe e deixou que mais uma vez o Vasco mandasse no jogo. Assim concretizando-se o nque já se era esperado, Vasco com 100% de aproveitamento!

Maay Aveiro