terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Obrigada por tudo!

        Há coisas nas nossas vidas que não existem maneiras para serem definidas ou especificadas  Uma torcida organizada não se escolhe, a identificação vem com o tempo o período de observação e conhecimento é essencial apesar de algumas pessoas não nascerem com esse direito de escolha.
       A maioria não nasceu em uma família de aficionados por futebol, eu porém nasci e além de uma paixão descomunal pelo Vasco tive pais cegos seguidores da equipe e da torcida mais respeitada do Rio na sua juventude.
         E com o tempo aprendi a amar e respeitar a sua história, e com o tempo como diz o lema eu dou a vida pelo meu Ideal. Acredito que ao contrário que muitos pensam, mesmo eu estando longe atualmente devido as circunstâncias que a vida adulta nos trás há ensinamentos que nunca saem de dentro de nós.
           E hoje essa essência que transborda de muitos completa 43 anos de uma grande família que liga todo o país de norte a sul de leste a oeste sempre há uma Família independente de raça, cor ou credo o amor que nos une para fazermos tudo valer a pena.
           Acredito que a cada dia independente de todos os períodos turbulentos tudo que foi ensinado ainda há pessoas que praticam e repassam esse mesmo ensinamento e que esses 43 anos ainda é apenas uma parte de tudo o que o Grêmio Recreativo Torcida Organizada Força Jovem do Vasco poderá mostrar de melhor nas arquibancadas.


Maay Aveiro

domingo, 17 de fevereiro de 2013


Reencontrando bons ares.

Após período conturbado na Colina Histórica
o Vasco reencontra a vitória e continua na disputa pela vaga na semifinal.

Mesmo com a ajuda do Bangu, tudo depende dos homens que entram em campo, desperdiçar a possível classificação seria um tiro no pé. Acredita-se que um clube grande não poderia ficar fora das semifinais, mas no futebol tudo pode acontecer, ninguém está impedido de vencer ou perder independente se é estreante - como o Audax - ou veterano - como o Vasco.
O Vasco até iniciou a partida envolvendo o Audax, trocando passes com facilidade, mas nada tão animador quanto o ovinho que o Dieyson levou do Hyuri na laterral que levou o time até a pequena área.
O chamado pequeno não se intimidou, trocou belos passes com velhos conhecidos nossos como Andrade, Leandro Bonfim e Fabiano Éller. Mas Éder Luís resolveu mostrar que ao contrário que muitos pensam não morreu não ainda consegue chegar ao fundo, cortar o zagueiro e dar o passe realmente sensacional, mas a matada no peito do Dedé e a batida consciente que foi na trave levou todos a loucura.
Há coisas que nem sempre darão certo, isso é fato. Éder Luís na frente também nem sempre fará lances geniais. A trave parece ter feito um pacto com o time do Audax, conseguindo segurar a bomba que o Pedro Ken mandou. Cartão amarelo para Denilson.
Com um gol impedido do Carlos Alberto, o jogo deu aquela esfriada mesmo assim o Abuda conseguiu fazer uma falta frontal ao gol cruzmaltino, ele só esqueceu de se informar que o Andrade bate muito bem, entretanto, o ex-canhão da Colina isolou a bola.
Em contra partida o Vasco foi lá com Nei e Carlos Alberto foram e tentaram, o verdadeiro susto veio no contra-ataque com Hyuri que chegou cara a cara com o Alessandro que seguramente conseguiu espalmar e aliviar a tensão. Wendel pra aliviar bateu uma bomba de fora da área que passou rente ao gol, com isso o jogo incendiou novamente dando a dinâmica esperada.
A zaga do Audax se fechou completamente não deixando espaços para qualquer tipo de infiltração cruzmaltina. Dedé dá um pisão em Renan e leva o amarelo. Destaque para o goleiro Rafael que manteve a postura e não se deixou intimidar em nenhum momento pelas investidas cruzmaltinas.
Cartão para André por anti-jogo, o jogador segurou a bola enquanto Wendel tentava pegar para prosseguir a partida. Em seguida falta para o Audax e na batida Andrade conseguiu aproximar mais do gol fazendo com que a bola perdesse a gravidade quando chegou no gol.
Carlos Alberto em bom lançamento para Pedro Ken conseguiu levar dois marcadores e chuta cruzado, a bola passa rente ao gol de Rafael e vai para fora. Audax chega com perigo, mas Hyuri ataca de zagueiro e tira a bola do próprio companheiro. Vasco e Audax vão empatando sem gols, resultado que coloca o time da casa na zona de classificação para as semifinais.
Os times retornam apenas o Audax realizou alterações – Saí Renan, Entra Wellington – e o Vasco chegou com tudo, a ansiedade plainava sobre os jogadores, mas a determinação venceu.
Belo passe de Wendel para Carlos Alberto que arrancou, tirou do goleiro e chutou, mas para desespero Fabiano Éller tirou e na sobra Éder Luís veio desesperado e estufou a bola na rede. GOOOOOOOOOOOOOL. Para “aliviar” o peito do torcedor cruzmaltino!
O jogo se incendiou Lenardo até tentou o segundo gol mas a defesa afastou qualquer tipo de perigo, Andrade também tentou arriscou de longe e fez a bola passar rente ao gol.
Hyuri passeia em frente a zaga cruzmaltina e Renato Silva faz falta frontal e recebe cartão amarelo. Andrande bateu mas a zaga conseguiu afastar. Substituição: Sai Leonardo Entra Bernardo.
Wendel novamente manda um passe perfeito para Carlos Alberto que disparou olhou e chutou Rafael até defendeu, mas não teve chance no rebote onde CA tirou e bateu consciente já comemorando. GOOOOOOOL. Substituição Audax: Sai Leandro Bonfim Entra Nélio.
Vasco chega novamente com perigo dentro da área, mas Adriano faz o corte. Substituição: Sai Éder Luís Entra Thiaguinho. Substituição Audax: Sai Nélio (sofreu contusão na vírilha no primeiro lance) Entra: Allison.
Bernardo faz um bom cruzamento mas Carlos Alberto novamente impedido marca. Dieyson não consegue parar e leva Hyuri junto. Cartão Amarelo. Sunstituição: Sai Abuda Entra Fellipe Bastos.
Os times manteram o volume de jogo, fazendo o perigo parecer nos extremos do campo e o Alessandro finalmente foi colocado para trabalhar, mas após essa pressão foi só esperar os 2 minutos de acréscimos e comemorar afinal o Vasco reencontra com a vitória após três rodadas.
Maay Aveiro

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013


Difícil de Acreditar !

Em mais uma atuação vergonhosa eles deixaram a desejar.
Ainda perderam a liderança do Grupo A para o Botafogo que goleou o Macaé.

         Mesmo “desanimados” devido a partida anterior, a torcida cruzmaltina estava plenamente confiante para enfrentar o Bangu em casa. Um horário inapropriado para um jogo desse nível e com a perda da sequência de vitórias. São Januário ficou praticamente vazio – 4 mil presentes -  estava mais pra treino, do que para 5ª rodada da Taça Guanabara.
Com a estréia do Nei, Abuda retornou a posição de origem e Jhon Cley perdeu a vaga. Jogando no esquema 4-4-2, Gaúcho pretende manter a postura das rodadas anterior buscando sempre o ataque.
O Vasco iniciou a partida atacando, mas sendo inconstante não conseguia alcançar o seu objetivo, o Bangu marcava e se distribuia com facilidade impedindo que o Vasco conseguisse prosseguir.
Éder Luís não conseguia passar dos marcadores, Pedro Ken e Bernardo não conseguiam nem fazer jogadas curtas e nem infiltrar o passe para Tenório que ficou isolado a frente.
Éder continuou suas tentativas passou a trabalhar na esquerda porém a zaga do Bangu bem atenta retirar qualquer possibilidade vascaínade ataque. Já o Bangu consegue chegar com velocidade a pequena área cruzmaltina.
A primeira chance real do Vasco veio de um belo cruzamento do Éder Luís para Tenório que cabeceou para fora perdendo a possibilidade de abrir o placar.
Após a tentativa o Vasco desenvolveu mais as jogadas, Nei vem se desenvolvendo muito bem, mas Éder em compensação não consegue evoluir junto com a equipe.
O Bangu passando com facilidade pela marcação leva perigo ao gol vascaíno fazendo com que Alessandro trabalhe duas vezes consecutivas. O time parecia inexperiente não coseguindo ser eficiente nas finalizações, nem ultrapassar na marcação espaçada e nem infiltrar com belos passes.
Ao invés de passear em cima do Bangu o time passou sufoco e foi para o intervalo 0 x 0 e o Bangu saiu confiante já que conseguiu ser mais eficiente tanto na marcação quanto no ataque.
Os times retornaram sem alterações.
Mal começou o segundo tempo e Abuda já começou dando rebote para Celsinho, que não conseguiu ser preciso como os jogadores do Bangu esperavam.
Hugo por sua vez conseguiu carregar toda a marcação nas costas,passando por Dedé na esquerda e abrindo o placar de São Januário. Vasco 0 x 1 Bangu. Gaúcho então começou as alterações, tirou Fillipe Soutto e colocou Dákson.
O Vasco até manteve a postura, tentou empatar mas não foi eficiente. Até tentou pressionar mas não conseguiu levar perigo ao gol adversário. Então novamente o Gaúcho mecheu colocando Marlone no lugar do Bernardo.
O time continuou com baixa produtividade, não conseguindo demosntrar futebol de time grande, apenas erros, tantos erros que acabou sendo sufocado pelo Bangu.
Tenório por sua vez tentou empatar o placar, sua tentativa deu forças a equipe que começou a se arriscar mais. E mesmo sofrendo faltas que o juiz não marcava Gaúcho se viu obrigado a apostar todas as cartas tirando Abuda e colocando Leonardo para ver se conseguiria pelo menos empatar a partida.
O volume de jogo até aumentou com a entrada de Leonardo mas os jogadores do Bangu iniciaram a famosa “cera” aos 35 minutos. Getúlio Vargas até segurou a tentativa do Dedé, mas a melhor chance do jogo inteiro foi aos 44 minutos quando Leonardo chutou a bola bateu na trave e em seguida cabeceou rente ao gol, levantando a torcida.
Mas de nada adiantou, perdemos mais um jogo e ainda perdemos a liderança do grupo e consequentemente desconfortável com relação a equipe e a torcida perdendo assim mais um pouco da confiança.

Maay Aveiro

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Irreconhecível

O time ontem parecia ter sofrido com a falta de experiência,
e o time sofreu um apagão, sofrendo nos contra-ataques.

A ansiedade é o sentimento que consome todo o nosso ser. A invasão de multiplos sentimentos que rodeiam a nossa mente em todos os momentos que antecedem é a difícil concentração em qualquer coisa que se faça. É ser tomado pela vontade de ser e estar tudo o que o Vasco precisar.
É contar as horas, os minutos, os segundos, os milésimos para estar lá, ajudar no que for é ser presente em todos os momentos. É seguir um ideal cegamente para honrar o sangue que corre dentro de ti, a camisa que veste.
Nesta quinta-feira seria mais um dia ao qual saíriamos para levar o nosso club ao auge, o club que nos fez ser o que somos atualmente, mas também seria dia de receber em troca – acredito eu – o melhor que eles poderiam nos dar, a vitória.
Mas nenhum dos dois lados apresentam o seu melhor, da arquibancada era difícil reconhecer a força e todo amor incondicional que vivemos declarando, o abatimento veio no primeiro gol sofrido, ensaiaram-se até uns gritos: “O Vasco é o time da virada, o Vasco é o time do amor!” Mas depois pareciam exaustos como se o time estivesse jogando pior que um time de várzea – Coisa que não era real.
O Time por sua vez, vendo sua torcida já desacreditada entrou num desespero parecia ter ocorrido um black out no Engenhão e quando as luzes se acederam ninguém mais se reconhecia. A marcação que não é muito nosso ponto forte desandou de vez. Parecia até ser inexperiente em contra-ataque, os erros de passe ficaram grosseiros para um futebol profissional.
Não podería jamais deizer que deixamos de procurar o ataque, mas foram os erros que nos renderam. Erros na marcação, erros na reposição de bola, na finalização, foram tantos erros que fica difícil pontuar e ficaria chato também porque os que viram acredito que viram o mesmo que eu. Um time carente de pessoas experientes e que façam a diferença!
Desnecessário também pontuar hoje os que falharam, também porque há profissionais ao qual nos orgulhamos e nos decepcionou ontem. A arbitragem como é de praste não consegue ser profissional, ou não tentam enchergar faltas absurdas, mas sabemos que não adianta falarmos porque nada se resolve.
Humilhante mesmo foi vê-los dando olé e quando o Vaasco pegava a bola trocando passes como se estivesse ganhando. Foi ver a mulambada comemorando e a MINHA torcida calada, sentada. Acho que todos nós devemos pontuar aonde erramos ontem, para não errar nos próximos. Espero que tenha servido de aprendizado para todos nós!
Maay Aveiro