Não deixem o meu Vasco morrer!
Hoje abrirei
meu coração, muitas coisas têm se passado em minha mente com relação ao estado
crítico ao qual o clube vem passando. Relembro que nascida na era de ouro –
Anos 90 - eu vi um clube compacto, realmente unido disposto a fazer o Vasco,
aquele time da Zona Norte que resolveu colocar negros e operários a jogar um
grande clube.
Sei que
jogadores vem e vão, mas é triste ver que muitos deles não tem o menor respeito
pelo time, é triste ver treinador saindo pela porta dos fundos sem ter a
ombridade de pelo menos mostrar respeito, por que nenhum time é formados por
estruturas grandiosas de pedras, um time é formado pelo sentimento de vários
torcedores, meros mortais que encontraram um motivo pelo qual viver.
Política é
política em qualquer lugar, seja em Brasília ou no gabinete da diretoria, todos
querem o poder, mas se esquecem que junto com o poder vem a responsabilidade de
manter a história limpa e íntegra. Mas ao contrário disso todos sem exceção só
têm manchado a história do clube.
Acredito que
você como eu nunca acreditou ver o clube num estado pior do que na década
anterior, é vexatório ver um dos maiores ídolos do clube cordenar nosso destino
como se estivesse jogando uma batalha naval ... Ora prossegue “bem”, ora nos
deixa sem opções, vivenciando diariamente as páginas do jornais.
Aonde já se viu
um presidente dizer que um clube fechará as portas se não houver redução nos
impostos fiscais? Deixar conta de água sem pagar? Economizar isotônico?
Jogadores e funcionários sem salário? E para onde vai o dinheiro dos ingressos
que não são baratos, dos uniformes, direito de imagem e até mesmo da venda dos
jogadores essenciais que deixou escapar?
Deixar Diego
Souza, Fágner, Rômulo, Allan partirem foi como dar um tiro no próprio pé,
ficamos sem jogadores guerreiros que estavam dipostos a manter a honra do
clube, e ainda não sabemos aonde foram parar tanto dinheiro. Será que isso é
coisa de quem realmente ama o Vasco?
Dizer que irá
formular um planejamento para um 2013 sem problemas não apaga das nossas
memórias um 2012 no G4, que pode terminar no final próximo ao maior rival que
fez um péssimo campeonato fugindo do rebaixamento a todo instante.
Do que adianta
um passado majestoso, que nos deixou grandes exemplos a serem seguidos se a
história que está ficando para essa geração é que o dinheiro e o poder é mais
importante do que o caráter, o amor ao futebol e a honra a camisa.
Maay
Aveiro
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