Irreconhecível
O
time ontem parecia ter sofrido com a falta de experiência,
e
o time sofreu um apagão, sofrendo nos contra-ataques.
A
ansiedade é o sentimento que consome todo o nosso ser. A invasão de multiplos
sentimentos que rodeiam a nossa mente em todos os momentos que antecedem é a
difícil concentração em qualquer coisa que se faça. É ser tomado pela vontade
de ser e estar tudo o que o Vasco precisar.
É
contar as horas, os minutos, os segundos, os milésimos para estar lá, ajudar no
que for é ser presente em todos os momentos. É seguir um ideal cegamente para
honrar o sangue que corre dentro de ti, a camisa que veste.
Nesta
quinta-feira seria mais um dia ao qual saíriamos para levar o nosso club ao
auge, o club que nos fez ser o que somos atualmente, mas também seria dia de
receber em troca – acredito eu – o melhor que eles poderiam nos dar, a vitória.
Mas
nenhum dos dois lados apresentam o seu melhor, da arquibancada era difícil
reconhecer a força e todo amor incondicional que vivemos declarando, o
abatimento veio no primeiro gol sofrido, ensaiaram-se até uns gritos: “O Vasco
é o time da virada, o Vasco é o time do amor!” Mas depois pareciam exaustos
como se o time estivesse jogando pior que um time de várzea – Coisa que não era
real.
O
Time por sua vez, vendo sua torcida já desacreditada entrou num desespero parecia
ter ocorrido um black out no Engenhão e quando as luzes se acederam ninguém
mais se reconhecia. A marcação que não é muito nosso ponto forte desandou de
vez. Parecia até ser inexperiente em contra-ataque, os erros de passe ficaram
grosseiros para um futebol profissional.
Não
podería jamais deizer que deixamos de procurar o ataque, mas foram os erros que
nos renderam. Erros na marcação, erros na reposição de bola, na finalização,
foram tantos erros que fica difícil pontuar e ficaria chato também porque os
que viram acredito que viram o mesmo que eu. Um time carente de pessoas
experientes e que façam a diferença!
Desnecessário
também pontuar hoje os que falharam, também porque há profissionais ao qual nos
orgulhamos e nos decepcionou ontem. A arbitragem como é de praste não consegue
ser profissional, ou não tentam enchergar faltas absurdas, mas sabemos que não
adianta falarmos porque nada se resolve.
Humilhante
mesmo foi vê-los dando olé e quando o Vaasco pegava a bola trocando passes como
se estivesse ganhando. Foi ver a mulambada comemorando e a MINHA torcida calada,
sentada. Acho que todos nós devemos pontuar aonde erramos ontem, para não errar
nos próximos. Espero que tenha servido de aprendizado para todos nós!
Maay
Aveiro
A primeira palavra (ansiedade) ja resume os dois sentimentos protagonistas da noite de onten... aquele que sentiamos antes do apito e o que mais nos atrapalhou depois dele dentro e fora de campo... parabens pelo texto, muito bem escrito... /+/vasco sempre/+/
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