sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Irreconhecível

O time ontem parecia ter sofrido com a falta de experiência,
e o time sofreu um apagão, sofrendo nos contra-ataques.

A ansiedade é o sentimento que consome todo o nosso ser. A invasão de multiplos sentimentos que rodeiam a nossa mente em todos os momentos que antecedem é a difícil concentração em qualquer coisa que se faça. É ser tomado pela vontade de ser e estar tudo o que o Vasco precisar.
É contar as horas, os minutos, os segundos, os milésimos para estar lá, ajudar no que for é ser presente em todos os momentos. É seguir um ideal cegamente para honrar o sangue que corre dentro de ti, a camisa que veste.
Nesta quinta-feira seria mais um dia ao qual saíriamos para levar o nosso club ao auge, o club que nos fez ser o que somos atualmente, mas também seria dia de receber em troca – acredito eu – o melhor que eles poderiam nos dar, a vitória.
Mas nenhum dos dois lados apresentam o seu melhor, da arquibancada era difícil reconhecer a força e todo amor incondicional que vivemos declarando, o abatimento veio no primeiro gol sofrido, ensaiaram-se até uns gritos: “O Vasco é o time da virada, o Vasco é o time do amor!” Mas depois pareciam exaustos como se o time estivesse jogando pior que um time de várzea – Coisa que não era real.
O Time por sua vez, vendo sua torcida já desacreditada entrou num desespero parecia ter ocorrido um black out no Engenhão e quando as luzes se acederam ninguém mais se reconhecia. A marcação que não é muito nosso ponto forte desandou de vez. Parecia até ser inexperiente em contra-ataque, os erros de passe ficaram grosseiros para um futebol profissional.
Não podería jamais deizer que deixamos de procurar o ataque, mas foram os erros que nos renderam. Erros na marcação, erros na reposição de bola, na finalização, foram tantos erros que fica difícil pontuar e ficaria chato também porque os que viram acredito que viram o mesmo que eu. Um time carente de pessoas experientes e que façam a diferença!
Desnecessário também pontuar hoje os que falharam, também porque há profissionais ao qual nos orgulhamos e nos decepcionou ontem. A arbitragem como é de praste não consegue ser profissional, ou não tentam enchergar faltas absurdas, mas sabemos que não adianta falarmos porque nada se resolve.
Humilhante mesmo foi vê-los dando olé e quando o Vaasco pegava a bola trocando passes como se estivesse ganhando. Foi ver a mulambada comemorando e a MINHA torcida calada, sentada. Acho que todos nós devemos pontuar aonde erramos ontem, para não errar nos próximos. Espero que tenha servido de aprendizado para todos nós!
Maay Aveiro

Um comentário:

  1. A primeira palavra (ansiedade) ja resume os dois sentimentos protagonistas da noite de onten... aquele que sentiamos antes do apito e o que mais nos atrapalhou depois dele dentro e fora de campo... parabens pelo texto, muito bem escrito... /+/vasco sempre/+/

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