segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Mas uma Virada para ficar para a história !

      A quarta- feira de cinzas para o Vasco foi mais um dia de folia! O Flamengo prefiro nem comentar, já que muitos dizem que eles foram bem apesar de não ter visto em campo Ronaldinho nem Vágner Love, apenas a eficiência de Deivid mas nada disso foi o suficiente para superar o conjunto e a harmonia do time de Cristóvão Borges. 
     Na Taça Guanabara, o bloco que segue em festa é o cruz-maltino. A virada por 2 a 1 garante 100% de aproveitamento do time, a vaga na final e a zoação garantida até o próximo jogo na Taça Rio.
      Na ressaca do carnaval, houve destaque até para quem atravessou o samba - e feio. Deivid, com o gol aberto à sua frente quando o jogo estava 1 a 1, conseguiu acertar a trave. Teve seu nome gritado pela torcida vascaína duas vezes, após o lance e ao ser substituído no segundo tempo. Com alegria estampada no rosto os vascaínos gritaram também "é Seleção". Na saída para o intervalo, o atacante declarou que foi o gol mais perdido da sua vida, mas isso todos já haviam reparado.
      Mestre da bateria vascaína, Juninho teve boa atuação e travou grande duelo com Felipe. Do outro lado do campo, Vagner Love e Dedé disputavam lance a lance com muita vontade. O zagueiro  vascaíno obviamente foi melhor, mesmo com o gol do camisa 99., que ocorreu por falha do lateral Fágner. Mas o que pesou mesmo para a vitória foi a força de sua comissão de frente. Alecsandro, artilheiro do Campeonato Carioca, fez o primeiro gol, e Diego Souza, o segundo.
      A festa vascaína continua até domingo, quando disputará a final. Já o Flamengo, que perdeu uma invencibilidade de 21 meses em clássicos, vai chorar e secar em casa o seu maior rival.
      As duas equipes entraram em campo com garra para fazer bonito em frente aos jurados/torcedores. O Flamengo até que se esforçou, marcaram logo no ínicio da primeira etapa, nota 9,9 para o camisa 99, que tão rapidamente pelo adversário deixou a agremiação cruz-maltina nervosa. 

     Os ritmistas vascaínos tinham dificuldade de se encontrar no samba. Mas é para isso que serve o mestre da bateria. Com um chute forte de fora da área, Juninho assustou Felipe, que soltou a bola nos pés de Alecsandro. Ele não perdeu a chance e fez a festa mudar de lado, aos 14 minutos. Foi seu oitavo gol em oito jogos no estadual.

      Tudo isso veio antes da parada técnica para hidratação. Os dois times continuaram apostando na força do conjunto para tentar chegar ao gol. Juninho e Fagner arriscaram de longe e assustaram Felipe.
      A força dos ataques fez brilhar a atuação também dos goleiros. Felipe fez uma sequência de boas defesas, Prass brilhou do outro ladode forma magistral. O jogo era bonito, e a vibração na arquibancada era digna dos melhores desfiles. Mas sempre tem quem desafine. E Deivid fez pior. Muito pior. Léo Moura passou por Rodolfo, tocou por entre as pernas de Prass e deixou o atacante de cara para o gol, livre. Ele conseguiu o mais difícil e acertou a trave. Teve seu nome gritado pela torcida do Vasco, que pediu sua convocação para a Seleção.
     O Ritmo diminuiu após o lance do Deivid,
a correria diminuiu, mas não houve ganho na evolução. Com poucos lances dignos de nota, os dois técnicos decidiram mudar. Juninho deixou o campo para a entrada de Felipe. Deivid foi substituído por Bottinelli. A torcida do Vasco aplaudiu os dois jogadores substituídos, embora não tenha gostado da saída do Reizinho. William Barbio sentiu cãibras e também precisou ser substituído. Kim entrou em seu lugar.

      O Vasco seguia fazendo seu desfile de passes em busca de uma boa jogada. E assim como a Unidos do Tijuca, saiu campeã com  Fagner,  que quando menos se esperava, foi para o meio, tocou para Kim na direita e correu para a área. O atacante cruzou na medida, e o lateral cabeceou com força. Felipe defendeu, mas deu rebote. Diego Souza, que andava sumido, apareceu para garantir o gol da vitória de cabeça.

      Joel ainda lançou Negueba para tentar dar mais força ao seu setor ofensivo. O Flamengo até dominou, teve algumas chances, mas nenhuma que realmente tenha obrigado Fernando Prass a realizar grande defesa. E a quarta-feira foi mesmo de cinzas para o Rubro-Negro.
Maay Aveiro
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário