terça-feira, 27 de setembro de 2011

      Boa fase de Diego Souza ... Segura a Liderança! 

      Diego Souza está em fase iluminada. Com mais uma bela atuação, na tarde deste domingo em Sete Lagoas, o camisa 10 do Vasco comandou a vitória sobre o Cruzeiro por 3 a 0, marcando nada menos que os três gols. O último, uma pintura com direito a lençol no goleiro Fábio. Foi a primeira vez na carreira que o meia balançou a rede em três oportunidades em uma mesma partida.
         Com a vitória, o time carioca pode adaptar uma nova versão da música "Ai se eu te pego", de Michel Teló, usada por Diego Souza para comemorar um dos gols da vitória. Com o empate entre Botafogo e São Paulo, no Engenhão, a fase está mais para "Ai você não me pega"... O Vasco segue na liderança isolada no Brasileirão com 49 pontos, agora dois na frente do Corinthians - que venceu o Bahia - e roubou a segunda posição do Tricolor. Agora, mesmo que o Alvinegro carioca vença o jogo adiado contra o Santos, o time cruz-maltino segue na liderança do campeonato, já que abriu quatro pontos de diferença na classificação.
         O Cruzeiro, que saiu de campo vaiado pela torcida, segue em crise. Com 29 pontos, está cada vez mais perto da zona de rebaixamento - são quatro pontos de vantagem sobre o rival Atlético-MG, time que encabeça a zona perigosa.
      Na próxima rodada, o Cruzeiro enfrenta o Grêmio, domingo, fora de casa. Já o Vasco faz um jogo importante contra o Corinthians na briga pela liderança, em São Januário. No primeiro turno, o time paulista venceu por 2 a 1, no jogo que marcou a estreia de Juninho Pernambucano.
      Em situação difícil na classificação e pressionado pela torcida, que no sábado protestou na Toca da Raposa II por melhores resultados no Brasileirão, o Cruzeiro começou a partida em cima do Vasco. Com Montillo aberto pela esquerda e Vitor aparecendo bem nas subidas pela direita, foram duas chegadas perigosas nos primeiros minutos. O time carioca sentia muito a falta de Eder Luis, vetado com um problema muscular. Sem velocidade para sair no contra-ataque, o Vasco foi obrigado a mudar sua principal característica tática. Mas liderada por Juninho Pernambucano, a equipe passou a atacar trocando passes rápidos e curtos.
        Com 15 minutos de bola rolando, o Vasco equilibrou a partida. E começou a chegar até com mais perigo ao ataque. O time carioca arriscava mais chutes também. Era abrir um buraco para Fellipe Bastos e Juninho soltarem a bomba. Foram 12 finalizações cruz-maltinas no primeiro tempo contra apenas seis do Cruzeiro. Diego Souza foi responsável por quatro delas.
      Dos pés do camisa 10 vieram as melhores chances cariocas. Primeiro, em um passe primoroso para Márcio Careca, que entrou livre na área, mas chutou em cima do goleiro. Depois, em uma bicicleta que acertou o travessão. De cabeça, obrigou Fábio a uma defesa elástica. Mas aos 39 minutos, em uma linda jogada, Diego Souza finalmente conseguiu abrir o placar para o Vasco em um chute rasteiro. Na comemoração, uma dança que precisa de mais ensaio. Mas valeu pela animação. Sem muito jogo de cintura, o meia tentou alguns passos da música "Ai se eu te pego", de Michel Teló, acompanhado por Elton. 
      Com a vantagem do Vasco, a torcida do Cruzeiro começou a protestar. Porém, o time carioca marcava bem. Foram dez roubadas de bola contra apenas duas da Raposa nos primeiros 45 minutos. Os mineiros se resumiram a alguns lampejos de Roger. Pouco. O árbitro Fabrício Neves Corrêa anulou corretamente um gol do meia, que também perdeu uma ótima oportunidade de cabeça.
       Golaço para fechar a vitória
   Veio o segundo tempo, e o Vasco passou a jogar com a inteligência. Com um desesperado e desorganizado Cruzeiro tentando o empate no abafa, o time carioca tinha o controle da partida. Não demorou para Diego Souza, novamente, marcar o segundo gol carioca. Fagner surgiu pela direita e cruzou para o camisa 10 tocar de pé esquerdo.
      Com o 2 a 0, a torcida do Cruzeiro passou a vaiar o time. E a gritar olé quando o Vasco tocava a bola. Até mesmo Montillo, um dos destaques do Brasileirão, estava mal. Deu uma furada memorável na entrada da área. Lance raro de se ver em um jogador da categoria do argentino.
    A situação piorou ainda mais quando, aos 30 minutos, Marquinhos Paraná fez falta em Diego Souza para impedir o terceiro gol vascaíno. Como era o último homem, acabou expulso. O jogo estava resolvido, mas o camisa 10 queria mais. E fez um golaço. Passe de Juninho Pernambucano, lençol em Fábio e toque de cabeça para o gol vazio. Fase iluminada. Com direito a pedido de música no Fantástico.

Com o resultado, o Vasco chegou a 49 pontos, dois de diferença para Botafogo e Corinthians, que somam 47.

FONTE: SuperVasco
Quem diria ... E o Vasco é líder !

   É claro que todos os jogos são importantes, especialmente Botafogo x São Paulo, o confronto do segundo e o terceiro colocado, ambos respectivamente,a dois e um ponto do líder do brasileirão,o Vasco da Gama. Mas é deste que eu quero falar, não só por causa da partida com o Cruzeiro, na Arena do Jacaré, mas por este momento especialícimo vivido pela torcida cruz-maltina.
   Os resultados dos jogos, de um modo geral,têm sido tão surpreendentes, que não me arriscaria a fazer qualquer previsão sobre vitórias,derrotas ou empates de qualquer time incluindo o Vasco, cuja a carreira de líder tanto pode ir até o fim do campeonato, como nós, os vascaínos, desejamos, como pode terminar - ou mesmo ser provisoriamente interrompida - hoje em, Minas Gerais.
      Um vascaíno como eu, torcedor a quase 70 anos, já deveria estar acostumado com o sobe e desce do Vasco em sua História. Saboreei todos aqueles anos do Expresso da Vitória, sofri na década de 1960 com a distância vergonhosa que separava o nosso time, por exemplo, do Botafogo de Nilton Santos, Garrincha e Didi, até os altos e baixos que entraram pelo século XXI, inaugurando um novo período de humilhante preferência pelos baixos. Digo sempre aos amigos que estranham por que eu escrevo pouco sobre o Vasco pois é muito difícil escrever pisando em ovos, com medo de que o jogo seguinte se encarregue em desmoralizar meu eventual entusiasmo. Qualquer psicanalista de botequim entenderia tanta insegurança da minha parte.
      Mas, desta vez, seria insegurança demais não chamar a atenção para esta fase vascaína. Não garanto que nosso time será campeão, mas asseguro que faz muitos anos que o clube e o time não vivem uma fase tão boa. O vasco hoje é um reduto de paz e fraternidade, com a nossa comissão técnica e nosso jogadores proporcionando uma alegria e um sentimento de orgulho que fazia muitos anos que não sentíamos. É a primeira vez, desde que o Brasileirão passou a ser de pontos corridos, que o Vasco chegou ao primeiro lugar no segundo turno. Não sei por quanto tempo, mas chegou. Fazia muitos anos também que a Seleção Brasileira passava a milhares de quilômetros de distância do time do Vasco; hoje,temos três jogadores convocados.
    Todos os jogos do Brasileirão são difíceis,como ficou demonstrado no empate com o Atlético-GO. Portanto a partida de hoje,em Minas Gerais, é pra ser levada a sério, até porque o Cruzeiro sabe que uma derrota poderá conduzi-lo à zona de rebaixamento. Além disso, a informação enquanto escrevo é a de que o Vasco não contará com a eficientíssima ala direita, formada por Fagner e Éder Luis. E o Cruzeiro, a gente sabe, tem Montillo, que, no primeiro turno, foi responsável pela vitória do seu time em São Januário.
Em resumo continuo pisando em ovos com o Vasco.
Sérgio Cabral



sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Um jogo inesperado!

Querendo manter a liderança na mão o Vasco começou o jogo atacando com Fagner e não havia nem 3 minutos de jogo e já dava para perceber que o jogo seria tenso!
Élton também não ficou para trás aos 6 minutos tentou novamente, mas quem marcou no placar foi o Dragão com um jogo aéreo, Vitor Ramos deixou Anselmo subir sozinho pra cabecear e abrir Vasco 0 x 1 Atlético – GO.
A característica do jogo foi mudada, o Atlético começou a atacar, e o Vasco sem o xerife Dedé suspenso, mas a animação veio com Diego Souza, o maquinista do Trem bala que após um excelente jogo na ultima rodada foi convocado por Mano Menezes pra jogar na seleção, resultado Diego marca para o delírio da torcida, que fez a arquibancada tremer de uma forma descomunal... Empate e a liderança na mão novamente!
Na traaaaaaaaaaaaaave! Diego Souza animado com a situação cabeceou, mas a bola não entrou, para levantar a torcida enlouquecida na arquibancada, que tentou de todas as formas levar o time para frente.
Cruzes, mas que olho grande!
Primeiro Éder Luís se machucou sozinho, agora Fagner seria substituído perdemos o lado direito todinho e a velocidade do time se fora, agora o time se concentrava todo no meio com Bernardo e Allan. Com certeza foi uma perda de grande escala, pois no sentido emocional também atacou, afinal precisávamos nos distanciar o máximo possível do segundo colocado São Paulo, entretanto o time estava bem marcado, Diego Souza e Juninho sem espaço o suficiente, as bolas paradas não eram convertidas para desespero do torcedor que esperava a vitória e para os jogadores que queriam uma folga na tabela. Saí daqui olho grande!
O Vasco tem que abrir o olho, afinal a arbitragem também nos prejudicou, entretanto reclamar não vai alterar em nada. Estando ou não errados, temos que fazer a nossa parte sem contar com os outros afinal o Botafogo tem um jogo a menos e se vencer o Santos vira líder.. Então atenção: Todo cuidado é pouco!
Maay Aveiro
O combustível do Trem-Bala!

Neste Campeonato Brasileiro o Vasco tem se comportado de maneira exemplar. Mesmo tendo conquistado a Copa do Brasil, a equipe de São Januário não se acomodou e agora segue em busca do Pentacampeonato Brasileiro e da Sul-Americana... e aí, quem segura o "Trem-Bala da Colina"?
   A história do Vasco esse ano é bem engraçada: depois de um dos piores inícios de Campeonato Carioca de sua história, o time deu a volta por cima, ganhou a Copa do Brasil e lidera o Brasileirão. Em pouco mais de 8 meses, nós, vascaínos, fomos do inferno ao céu, e agora estamos um passo à frente de nossos rivais.
   Não existe segredo para esse sucesso. A montagem de um elenco sólido -- que, mesmo não sendo o melhor do país, possui diversas alternativas -- é um ponto a favor. Outro ponto é o time mesclado, que conta com a experiência de jogadores como Juninho Pernambucano e Felipe, e o  talento de novos valores, como Dedé e Romulo.
Além disso, tem jogadores diferenciados, como Diego Souza e Eder Luis, que, mesmo inconstantes, podem decidir a favor do Vasco.
   Mas, para mim, o principal combustível desse trem é o seu comandante. Ricardo Gomes implantou um estilo mais audacioso, que condiz com a  tradição de títulos do Vasco. O time joga com o padrão por ele implantado e, mesmo sem estar à beira do campo, percebemos que seu pupilo Cristovão segue os ensinamentos do Mestre e mantém a equipe jogando um futebol bonito, sério e objetivo. E agora, feito "mosqueteiros", o lema é "Um por todos e todos por Ricardo!"
Força, Comandante Ricardo. O Trem-Bala te espera para comemorar as glórias do presente e do futuro.
                                                   Guilherme Silva (RJSports)
Como fazer história...

Ser campeão requer um número X de pontos e só. Nos pontos corridos, onde a emoção é homeopática, é bem comum você ter um campeão sem uma grande história pra contar. Não me deixa mentir o São Paulo, no melhor estilo Imperatriz Leopoldinense da década de 90, onde ganhava e ninguém lembrava.
Nos pontos corridos basta "errar pouco". E aí que mora a burrice, pois no futebol o importante é  acertar mais, ousar mais, brilhar mais. É isso que garante uma grande história pra contar. E é isso que não sugerem os pontos corridos. Como sempre digo, campeão ganha do vice. E se não ganha, não é um grande campeão.
Fazer história nesse tipo de campeonato é um tanto quanto complicado. Sem "o jogo", "o gol", "o gol do título", a história fica pobre.
Mas eis que surge um candidato a mudar tudo isso em 2011. Não por ser dono de um futebol espetacular, pois não é. Mas por ser candidato a protagonista de um campeonato sem precedentes.
Campeão da Copa do Brasil que joga o Brasileirão levando a sério. Algo raro, incomum, coisa de gente grande.
Time que, com vaga na Libertadores, segue pensando em título e não faz uso do discurso nojento de "pensar no ano que vem", como se a Libertadores anulasse o Brasileirão.
Time de um zagueiro diferente. Time de um volante diferente. Time que ressuscita um craque no meio, que resgata seu passado recente com Felipe e Juninho.
Time em paz com a torcida, se livrando de uma imagem nojenta que carregou por anos e anos através de seu ex-presidente. O Vasco odiado por todo o país vai virando, aos poucos, o Vasco rival de todos.
Do técnico rejeitado que virou celebridade. Do técnico que, em campo, em imagem forte e que marcará história no futebol, sofreu um AVC e quase nos deixou.
Da campanha que atingiu rivais e vascaínos, unidos na corrente pela vida de Ricardo.
Da desconfiança do time "sem comando" às vitórias que o colocaram na liderança.
Do interino que segue a linha do professor, que nem sabe se volta a trabalhar.
De todas as histórias possíveis de um campeão em 2011, nenhuma é tão rica quanto a do Vasco.
Faltam algumas rodadas; a liderança hoje não diz nada. Mas se há uma história para ser contada nesse Brasileirão até aqui, é a do Vasco.
E se essa história será "a história do campeão" ou não, só o tempo dirá.
                                                  Página do Rica (RJSports)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Um ídolo Animal...


     Edmundo começou a carreira no Vasco (clube ao qual considera seu time de coração), entre ele, o clube e a torcida têm uma identificação sobrenatural que poucos jogadores possuem afinal no Brasil importa-se mais o dinheiro. Apesar de ter passado por vários clubes rivais como Flamengo, Corinthians e Santos a única torcida que veio a se identificar com o Animal foi a torcida alviverde. 
   Edmundo ganhou esse apelido do narrador Osmar Santos, por possuir um temperamento forte e indisciplina no campo, fatores que pra muitos é inaceitável e que eu considero como personalidade forte afinal o que nos encanta nos jogadores é o seu caráter e Edmundo nunca deixou a desejar neste ponto, sempre muito decidido passava por cima de tudo pra conseguir o que desejava. 
  Sempre alvo de muita polêmica, pelo Vasco fez coisas inacreditáveis, perdeu pênalti pelo Cruzeiro, Palmeiras... No Flamengo, Fluminense e Corinthians não conseguiu demonstrar aquele futebol, não adianta tentar forçar porque se fosse jogar contra o Vasco ele não desenvolvia uma vez no Cruzeiro ele fez a seguinte declaração: 
   “Tomara que não faça gol. Se acontecer vai ser por puro profissionalismo. Mas não haverá comemoração, porque não posso comemorar derrotas minhas, como torcedor vascaíno.” 
       Como pode um cara que tinha tudo pra ser super profissional, ter fama por um futebol espetacular por onde passava conseguir ser fiel mesmo estando longe ainda mais num país como este onde o dinheiro é a “solução” para tudo, ele não se vendeu jamais. No Brasil, apenas Marcos do Palmeiras e Rogério Ceni do São Paulo tem este tipo de personalidade que para a conquista dos torcedores é essencial, eles passam uma confiança que é indescritível. 
     Pessoas como eles, fazem nós torcedores acreditarmos que o futebol pode sim ser feito de amor pelo clube, nos fazem sentir respeitados, percebi que eu me tornei mais fanática depois que vi que o Edmundo não estava nem aí para o que os outros ele queria apenas jogar futebol pelo clube que ama e provocar os rivais e não estava nem aí para as conseqüências. A partir desde momento (1997), descobri qual era o real motivo por todos os vascaínos idolatrarem aquele cara debochado em campo, me identifiquei com suas atitudes e virei sua eterna fã. Edmundo obrigada por despertar esse amor tão grande que eu sinto pelo Vasco, você me ensinou que por ele podemos e devemos passar por cima de tudo e de todos! 
Maay Aveiro


terça-feira, 20 de setembro de 2011

A Dama do Vasco...


     Dona Dulce Rosalina é um exemplo de mulher ao qual me identifico muito, vascaína desde criança adorava ir aos jogos do clube, em 1956 foi convidada para chefiar a Torcida Organizada do Vasco – TOV, na época foi um fato realmente inédito, afinal todas as torcidas eram chefiadas por homens, ela só ficou reciosa com o jeito que os homens receberiam as mulheres nas arquibancadas, mas deixou o coração falar mais alto e enfrentou tudo de cabeça erguida.
      E se impondo foi muito bem recebida e respeitada por todos, inclusive torcedores dos times adversários. Dulce Rosalina foi essencial para o desenvolvimentos das torcidas organizadas, pois além de animar a torcida, trouxe a bateria, papel picado, serpentinas e trazia muitos associados para o clube auxiliando no seu desenvolvimento.
       Em 1960, numa eleição promovida pela Revista do Esporte, ela derrotou Jayme de Carvalho do Flamengo e Eliza do Corinthians ficando com o título de torcedora nº 1 do Brasil. Em 1976 por causas das eleições ela fundou uma nova torcida a Renovascão, porque ela apoiava Medrado Dias que não ganhou a eleição e pra não ficar contra a TOV ela resolveu sair.
      Dulce Rosalina ofereceu muito ao Vasco em troca de “nada”, seu amor pelo Vasco era algo belo, idolátrico, imorredouro a intensa e admirável veneração ao clube a que de todo se entregou. 
       Em uma entrevista ela disse: 
          “Pensei em trabalhar, desempenhando atividades no comércio ou na indústria; todavia, concluí que seria desperdiçar energia. Poderia ficar impossibilitada, por exemplo, de participar intensamente da vida do meu Vasco, como venho fazendo, e não sei se suportaria privar-me da maior alegria de minha vida, que é estar sempre à sua disposição.”
      Só tenho que agradecê-la cada dia mais e mais, pois se não fosse essa sua vontade e determinação hoje em dia as mulheres não seriam respeitadas no estádio, é verdade que ainda se tem muito o que mudar, mas só de podermos ir aos jogos sem ouvirmos brincadeiras de mal gosto já é uma grande vitória que foi conquistada a muitos anos por uma mulher que resolveu se entregar ao seu grande amor.
Obrigada Dona Dulce Rosalina, a torcida cruzmaltina agradece tudo o que fizeste pelo Vasco!
Maay Aveiro





Gigante das Américas
           
       Há tempos os clubes se perguntam: O que tem que se fazer para ser Campeão da América no centenário? Afinal... poucos conseguem!
        O torcedor vascaíno sabe que pode se orgulhar, pois além de ser TOP1 da América foi no mês e ano de seu centenário, época que todos gostamos de celebrar e relembrar...


Recordar é Viver!

         A expectativa para o ano do centenário era tão grande, que no ano anterior Edmundo fez polêmica e nos consagrou Campeão Brasileiro e isso nos deu o passaporte direto para a tão sonhada Libertadores das Américas e como estávamos na era campeã fomos campeões graças ao gol de falta do Juninho que nos colocou na final da Taça Libertadores no monumental. Tinha início a grande festa vascaína que viria a coroar a trajetória gloriosa do time cruzmaltino.
      Antônio Lopes como era de se esperar foi um grande professor, soube utilizar os jogadores em campo como um jogo de xadrez, colocou as peças certas, para dar o xeque mate, nos dando uma final antecipada contra o River no monumental tirando o reizinho do banco para marcar e a torcida foi à loucura e até hoje ele é reverenciado com o canto: “Vou torcer ‘pro’ Vasco ser campeão / São Januário, meu caldeirão / Vasco a sua glória é a sua história / É relembrar, o Expresso da Vitória / Contra o River Plate, sensacional / Gol do Juninho, monumental".
         Aquele time era sensacional que saudade que dá! Tínhamos Mauro Galvão, Carlos Germano, Pedrinho, Donizete, Luisinho, Felipe, Nasa, Alex Pinho, Juninho entre outros, era um time sem igual fazendo uma campanha que não deixou nenhuma dúvida da competência do time: Foram 14 jogos, 7 vitórias, 5 empates e 2 derrotas (na primeira fase), 17 gols marcados e 8 sofridos.
         Na comemoração não poderia faltar àquela provocação básica e no desfile no carro do Corpo de Bombeiro a idéia de passar em frente a Gávea foi sensacional, afinal nós merecíamos tudo o que estava ocorrendo com o time a fase era muito boa pra todos e um título desta grandeza numa época tão especial é no mínimo emocionante.
       Então hoje nós só temos que agradecer aquele time que se empenhou tanto para nos levar a um momento tão sublime como este, que nos fez ser únicos e enquanto essa façanha não for realizada por nenhum outro clube nós vamos nos orgulhando e batendo no peito prosseguindo o caminho de um campeão...

Maay Aveiro




domingo, 18 de setembro de 2011

O jogo da liderança ! 

Seguindo o lema: Levanta a bunda do sofá e vá ao estádio! São Januário estava lotado, com a torcida empolgada, dando apoio desde o início.
E isso deu efeito após belas jogadas tentando invadir a defesa do Grêmio, Éder Luís  furou o bloqueio e aos 4 minutos Élton marcou dando início a goleada ...
Mas pensando que as coisas iriam facilitar o Grêmio resolveu correr atrás do resultado e o Vasco ficou tentando utilizar os contra-ataques para ampliar o resultado e deu mais uma vez certo! 
Afinal a parte Rômulo dava o seu show e mostrava pra todos os que se perguntavam o porque ele foi convocado, que como cria do Vasco ele sim tem muito o que oferecer a Seleção, afinal pode-se dizer que foi o melhor 1º tempo dele na temporada. Falando em fazer um excelente jogo, Felipe Bastos deu um lançamento na medida estilo o seu xará e Diego Souza mostrou o porque ele é o nosso camisa 10, a jogada de mestre do Bastos fez se livrar do Edcarlos e marcar o segundo e desencadeou o trem bala!!!
 E com isso o jogo ficou mais pegado, e a cada minuto o Vasco ia se soltando mais e mais, sem deixar espaços, marcando bem, pode-se afirmar que foi o melhor 1º tempo da temporada tanto relacionado ao time quando em individualismo.
Ao contrário do que já era de se esperar (porque o Vasco sempre faz isso), eles dessa vez não quiseram cadenciar o jogo, o Vasco partiu pra cima como se ainda estivesse 0 x 0, mas Diego Souza, Fagner e Éder como sempre se entendem muito bem ficou ruim pro Grêmio... Diego lançou para Fagner que serviu Éder e ampliou o placar .. Que jogo magistral!
O Grêmio até que tentou se reforçar mas Diego Souza mais uma vez mostrou o porque ele foi contratado, fez  a diferença servindo Fagner que ampliou o placar.
E assim ficou... Vasco 4 x 0 Grêmio!
E o trem bala pegou a liderança e assim continuamos #RUMOAOPENTA!


Maay Aveiro

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Estréia da camisa branca com faixa diagonal preta
      A primeira camisa de futebol usada pelo Vasco era toda preta, com gola e punhos brancos, e a cruz de malta no peito. Muita especulação existe sobre a origem da camisa branca com a faixa diagonal preta. Segundo uma versão atualmente difundida, inclusive, no site oficial do Vasco, ela teria sido criada por Ondino Viera, o técnico uruguaio que montou o famoso Expresso da Vitória quando dirigiu o Vasco entre 1942 e 1946. Ondino teria se inspirado na camisa do River Plate, clube onde ele começou a se destacar como treinador e com o qual foi bi-campeão argentino em 1936/37. Ainda acrescenta-se, às vezes, o detalhe de que Ondino Viera desejaria a mudança de uniforme por achar que uma camisa branca seria mais adequada ao quente verão carioca, ou, dizem alguns, a partidas noturnas, do que a tradicional camisa preta. 

            Entretanto, a História registra que a camisa branca com a faixa diagonal preta foi usada pela primeira vez em 16 de janeiro de 1938, numa partida contra o Bonsucesso em São Januário, válida pelo campeonato carioca de 1937. Consequentemente, a participação de Ondino na criação da camisa branca só pode ser mais uma lenda do futebol. 

          A estréia da camisa branca foi vitoriosa, com certeza. O Vasco derrotou o Bonsucesso por 4x1, gols de Lindo, Niginho(2) e Luna. A equipe vascaína atuou com Rei, Poroto e Zé Luiz (Itália); Rafa, Zarzur e Calocero; Lindo, Alfredo I, Niginho, Feitiço e Luna. 

         Quanto à afirmação de que a camisa do River Plate teria servido como inspiração para que o Vasco adotasse uma semelhante, não se conhece nenhuma evidência que possa corroborá-la ou refutá-la. Se, por um lado, a agremiação argentina já utilizava sua tradicional camisa branca com faixa diagonal vermelha desde que foi fundada, em 1901, por outro lado, as guarnições de remo do Vasco já vestiam uma camiseta preta com faixa diagonal branca, refletindo o desenho da bandeira oficial, praticamente desde que o clube começou a participar de competições oficiais. 


       Por outro lado, como se verá a seguir, pode-se dizer que Ondino Viera contribuiu decisivamente para a adoção e a popularização das hoje tradicionais camisas com faixa diagonal - tanto a branca quanto a preta. 
      Aconteceu que, depois da estréia em janeiro de 1938, a camisa branca foi praticamente esquecida, e só voltou a ser utilizada em 22 de março de 1942, na disputa com o América pela posse do suntuoso Troféu da Paz, oferecido pela loja "O Camizeiro", finalizando uma melhor-de-três que havia sido iniciada em 1937. O Vasco venceu por 2x1, com gols de Villadoniga, atuando com Walter; Florindo e Osvaldo; Figliola, Zarzur e Dacunto; Alfredo II, Ademir (que fazia a sua estréia), Massinha, Villadoniga e Manuel Rocha. Nessa ocasião, Ondino Viera ainda não era o técnico do Vasco.


        Após mais um ano de esquecimento, a camisa reapareceu já sob a direção de Ondino, durante Torneio Início de 1943, disputado no Estádio das Laranjeiras no dia 28 de março de 1943. O Vasco escalado com Roberto; Haroldo e Osvaldo; Figliola, Octacílio e Argemiro; Baptista, Lelé, Isaías, Jair e Chico, eliminou o Bangu e o Flamengo, mas foi derrotado pelo Fluminense por 1x0 na semifinal. 

          A partir dessa ocasião, o Vasco passou a usar a camisa branca com frequência. É concebível que Ondino tivesse uma forte preferência por ela pelos dois motivos alegados: O primeiro, prático, da camisa branca ser mais adequada ao calor e aos jogos noturnos, e o segundo, sentimental, da semelhança com a camisa do River Plate. 

        Pouco mais de dois meses depois, o Vasco passou a utilizar também a camisa preta com faixa diagonal branca, e a camisa inteiramente preta foi aposentada. Ambas as camisas com faixa diagonal se popularizaram durante a época de hegemonia do Expresso da Vitória, que Ondino ajudou a construir, e tornaram-se parte das tradições vascaínas.

Fonte: NETVASCO

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O Melhor Zagueiro do Brasil é Seleção !

 Dedé que este prestes a ser mandado embora no início do ano de 2010, deu a volta por cima, virou titular e ídolo no Vasco e ainda foi eleito o melhor zagueiro pela direita do Brasileirão. Agora, ele colhe os frutos do ótimo desempenho, e obteve  a primeira convocação para a seleção em 2011.

- Ladrão:
           136 desarmes conseguiu o zagueiro, média de 3,8 por partida. Neste quesito ficou apenas atrás do volante Michel do Ceará com 140. Dedé deu ainda 670 passes certos enquanto esteve em campo.
 - Fôlego!
            36 jogos disputou Dedé no Brasileirão. Ficou de fora apenas 2 rodadas para cumprir suspensão. Sua temporada foi coroada com o prêmico de melhor zagueiro direito pela CBF (2010).

"A expectativa é a melhor possível. Estamos vivendo um grande momento e não podemos mais bobear. Estamos confiantes e faltam apenas quatro jogos para fazer história e levantar o troféu que realmente importa", salientou Dedé.

A trajetória do Dedé

- Chegada Tímida:
           O zagueiro chegou ao Vasco em maio de 2009 para disputar a Série B, disputou apenas 5 jogos e não chamou a atenção dos torcedores.

- Um ano depois, ídolo:
            O início de 2010 também foi difícil, e Dedé só veio aparecer depois da dividida com Carlos Alberto, que quase tirou o capitão da semifinal da Taça Guanabara este ano. Pouco tempo depois, porém, ele virou ídolo e comandante da zaga cruzmaltinas com atuações seguras e empolgantes.

           Ele não é ídolo apenas dentro de campo. É craque também na humildade, o que falta em muitos hoje em dia. Quando está no gramado é o nome que a torcida mais grita. Perdi as contas de quantas vezes eu vibrei nas arquibancadas da Colina depois de um desarme dele: ‘Dedé Seleção, Dedé Seleção’, eu gritava. 
          Que ele fique muito tempo conosco, dando alegrias a essa torcida que sempre vai ter orgulho de gritar o nome de um exemplo, para quem não tem jogada perdida e que honra as cores do nosso Vascão. E que agora com a camisa canarinho mostre o porque foi convocado !


Parabéns Dedé ... A torcida cruzmaltina torce por você !

domingo, 11 de setembro de 2011

Anos Douradoos ...       

Expresso da Vitória é como é conhecido o que é considerado pela maioria o maior esquadrão de futebol da história do Club de Regatas Vasco da Gama e um dos maiores do Brasil, que jogou entre 1942 e 1952. A denominação teria surgido num programa musical da Rádio Nacional, onde um cantor, ao se apresentar, disse que dedicaria a música ao Vasco, chamado por ele de "Expresso da Vitória", por atropelar seus adversários em campo. O Expresso foi o primeiro time brasileiro a ganhar um título internacional fora do Brasil, o Torneio dos Campeões Sul-Americanos de 1948. Ao todo, foram onze títulos em dez anos, sendo desses cinco Cariocas, dois vencidos de forma invicta. Formou a base da seleção carioca tricampeã do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais em 1943, 1944 e 1946, e da seleção brasileira campeã sul-americana em1949 e levou o Brasil pela primeira vez na história a uma final de Copa do Mundo de Seleções tornando-se vice-campeã do mundo na 50, tendo no elenco da mesma oito jogadores vascaínos mais o técnico, Flávio Costa. Em 1942 assumiu a presidência do Vasco Cyro Aranha. Naquela época, o clube vivia um incômodo jejum de cinco anos sem qualquer título dentro da cidade do Rio de Janeiro. Tentando reverter essa situação, Cyro adotou uma política de longo prazo, baseada na contratação de jovens jogadores. Foi assim que chegaram o goleiro Barbosa, o atacante Ademir, os meias Jair, Lelé, Isaías, Ely e Djalma e o ponta Chico. O técnico era o uruguaio Ondino Viera. O primeiro título veio em 1944, com a vitória no Torneio Relâmpago. Mais tarde na mesma temporada, o elenco ainda viria a conquistar o Torneio Início e o Torneio Municipal. No Campeonato Carioca o Expresso chegou à última rodada empatado em pontos com o arqui-rival Flamengo. No final do jogo decisivo o jogador rubro-negro Valido marcou de cabeça o único gol do jogo, num lance duvidoso. O atacante teria se apoiado no zagueiro vascaíno Argemiro para cabecear. Contudo, o gol foi validado pelo árbitro e o time vascaíno acabou sendo vice-campeão. O ano de 1945 foi o melhor do Expresso em número de títulos. O time foi bi-campeão dos Torneios Início e Municipal e campeão invicto carioca, fato que não ocorria havia mais de duas décadas. Neste carioca produziu diversas goleadas, como os 5x1 sobre o Bangu e os 9x0 sobre o Bonsucesso, a maior goleada do torneio. O time base era composto por Rodrigues, Augusto e Rafanelli, Berascochea, Eli e Argemiro, Djalma, Ademir, Lelé, Isaías e Jair da Rosa Pinto. Em 1946 o Vasco perdeu seu principal atacante: Ademir, que foi para Fluminense. Além dele, saía o uruguaio Ondino Viera e assumia o técnico Ernesto dos Santos. Mesmo com o importante desfalque, o Expresso ainda ganhou naquele ano o Torneio Relâmpago e o Torneio Municipal. Neste, estreava Barbosa, considerado por muitos o maior goleiro vascaíno de todos os tempos. No campeonato Carioca, contudo, o time não passou de um quinto lugar. Em 1947 assumiu o técnico Flávio Costa, tricampeão em 1942, 1943 e 1944 pelo Flamengo, assumindo no lugar de Ernesto. Naquele ano o time foi tetracampeão do Torneio Municipal e mais uma vez campeão carioca invicto. O grande destaque da temporada foi o ataque vascaíno, composto por Djalma, Maneca, Friaça, Lelé e Chico. No Torneio Municipal foram 40 gols em 10 jogos; no campeonato estadual o time marcou 68 vezes em 20 jogos. Neste, o elenco aplicou diversas goleadas, se destacando os 14 a 1 sobre o Canto do Rio, maior placar da era profissional do futebol carioca. Campeão Sul-Americano de Clubes Campeões Corria o ano de 1948, quando o Vasco foi convidado a disputar o I Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões, no Chile. Participaram os campeões de sete países do continente, jogando num turno único, todos contra todos, contando pontos corridos. Ainda não havia a Copa Libertadores, e essa foi a primeira vez que se criou uma competição com o objetivo de apontar um campeão sul-americano. Pois o Vasco trouxe o caneco, mais uma vez invicto para não perder o costume, mesmo tendo contra si arbitragens tendenciosas e o desfalque de Ademir, que sofreu uma fratura no pé logo no princípio do torneio. Na final dramática contra o River Plate - "La Máquina", como era conhecido na Argentina - um empate sem abertura de contagem garantiu o título do Vasco. Esta conquista, a mais significativa do Expresso da Vitória, é também um marco histórico por ter sido o primeiro título conquistado fora do país por qualquer equipe brasileira, incluindo a Seleção.

 Jogos marcantes da temporada de 1949
A sensação em São Januário em 1949 foi a presenca do inconfundível Heleno de Freitas no comando do ataque, que bateu mais um recorde ao marcar 84 gols em 20 jogos do campeonato carioca. Desta vez o Vasco não deu colher e voltou a ser campeão invicto, a exemplo de 1945 e 47. Um jogo inesquecível desta temporada aconteceu em São Januário contra o Flamengo, que desde a decisão de 1944 não sabia o que era ganhar do Vasco. O Vasco começou perdendo por 2 a 0 e parecia o fim do tabu, mas no final o placar indicava nada menos do que Vasco 5 a 2. Esta derrota desencadeou uma tremenda crise na Gávea, e, segundo dizem, a camisa do Jair Rosa Pinto foi queimada pela torcida rubro-negra, desesperada por mais uma derrota para o Vasco. O Flamengo somente voltaria a derrotar o Vasco em 1951, após a volta de Flávio Costa ao clube.
Causou também grande repercussão a vitória sobre o Arsenal, primeiro time da primeira divisão inglesa a visitar o Brasil. O Arsenal, campeão inglês do ano anterior e considerado um dos times mais poderosos do Reino Unido, chegou botando banca venceu o Corinthians e empatou com o Palmeiras em São Paulo e, em sua primeira partida no Rio, venceu com facilidade um combinado Fluminense-Botafogo. Coube ao Vasco mostrar aos ingleses o que o futebol brasileiro tinha de melhor, derrotando-os por 1 a 0, gol do ponta-direita Nestor.

 A base da seleção vice-campeã mundial de 1950

Na Copa de 1950, disputada no Brasil, a seleção brasileira era tida como a melhor do mundo, mas acabou deixando o título escapar em pleno Maracanã, para o Uruguai. Apesar disso, ninguém nega a qualidade daquele time, que contava com seis jogadores do Vasco na sua habitual formação titular - Barbosa, Augusto, Danilo, Maneca, Ademir (artilheiro da Copa) e Chico - e dois entre os reservas - Eli e Alfredo. Mais dois do elenco, Friaça e Jair, eram ex-jogadores do Expresso da Vitória. O ponta vascaíno Tesourinha havia sido cortado às vésperas da Copa por contusão, e o atacante Ipojucan estava pré-selecionado, mas acabou sobrando quando o técnico Flávio Costa, também do Vasco, reduziu o grupo para 22 jogadores. Até o massagista Mario Américo era do Vasco.
Menos de um ano depois da tragédia da Copa de 1950, o Vasco realizou uma excursão ao Uruguai, deu de 3 a 0 no Peñarol - a base da seleção uruguaia campeã mundial - e, no Rio, ganhou de 2 a 0 tanto do Peñarol como do Nacional - que completava aquela seleção - lavando a alma dos brasileiros.

O primeiro campeonato do Maracanã

Assim que foi encerrada a Copa de 1950, teve início o primeiro campeonato carioca da era do Maracanã. O Vasco perdeu seus três primeiros clássicos, mas recuperou-se e não sofreu mais nem um empate sequer. A equipe chegou à última rodada com um ponto de vantagem sobre o América e o derrotou por 2 a 1, com dois gols de Ademir, sagrando-se bicampeão carioca.

 O último título do Expresso da Vitória

Em 1952, o Vasco, que atingira seu ponto técnico mais alto dois anos antes, partiu para novas mudanças no elenco, não sem antes ter o seu canto do cisne, ao conquistar por antecipação o campeonato carioca. Apesar de desacreditado pela imprensa, que considerava o Expresso um time "velho", o Vasco se sagrou campeão na penúltima rodada, ao vencer o Bangu por 2 a 1. Após o último jogo, em São Januário contra o Olaria, o técnico Gentil Cardoso, ao ser carregado nos ombros em triunfo pela torcida, não perdeu a oportunidade de dar mais uma de suas famosas tiradas, declarando: "Eu estou com as massas, e as massas derrubam até governo". Foi demitido no dia seguinte. Porém era chegada a hora de substituir glórias antigas por jovens promessas.
 Títulos
·         1944 - Campeão do Torneio Relâmpago e Campeão do Torneio Municipal.
·         1945 - Bi-Campeão do Torneio Municipal e Campeão Carioca invicto.
·         1946 - Campeão do Torneio Relâmpago e Tri-Campeão do Torneio Municipal.
·         1947 - Tetra-Campeão do Torneio Municipal e Campeão Carioca invicto.
·         1948 - Campeão dos Campeões Sul-Americanos.
·         1949 - Campeão Carioca invicto.
·         1950 - Bi-Campeão Carioca.
·         1952 - Campeão Carioca.
·         1953 - Campeão do Torneio Internacional Rivadávia Corrêa Meier.
Jogadores Ilustres
·         Ademir - Ademir Marques de Menezes
·         Augusto - Augusto da Costa
·         Barbosa - Moacir Barbosa
·         Bellini - Hilderaldo Luiz Bellini
·         Chico - Francisco Aramburu
·         Danilo - Danilo Alvim
·         Eli - Ely do Amparo
·         Friaça - Albino Friaça Cardoso
·         Ipojucan - Ipojucan Lins de Araújo
·         Jorge - Jorge Dias Sacramento
·         Lelé - Manuel Peçanha
·         Maneca - Manoel Marinho Alves
·         Rafagnelli - Ramon Roque Rafagnelli
·       Sabará - Onofre Anacleto de Souza
·         Tesourinha - Osmar Fortes Barcellos


Campeão Brasileiro INVICTO de Showbol! 

Bem, poderia iniciar esta  conquista de várias formas... Mas acredito que enfatizar a vitória de ontem é essencial, pois a vitória por 6 x 5 em cima do Flamengo foi o que nos deu a carga pra vencer e acabar com a hegemonia deles no showbol, afinal eles ficaram com a taça por 2 anos seguidos, mas sem Djalminha ficou mais fácil.
Hoje contra o São Paulo parecia que seria mais fácil a emoção de rivalidade havia sido gastada toda ontem... Mas logo assim que o jogo começou essa impressão foi embora e em "campo" Pedrinho, Zada, Alex Pinho entre outros deram o sangue e foi muito complicado ... Apesar de no início ter uma vantagem por dois gols, quando o São Paulo virou ele se fechou todo, foi difícil mas a habilidade do Pedrinho não deixou o campo um minuto se quer, enquanto o ex-Vasco Juninho Paulista deixou de lado um pouco e resolveu aparecer nas faltas.
Mas acho que não há quem negue que o trabalho em equipe foi essencial, mas o nome dos jogos foi o nosso querido Pedrinho, ele continua jogando demais e graças a ele na sua habilidade sem igual podemos gritar hoje: É CAMPEÃO ! 
- Esse trem-bala é um pouco mais devagar, está todo mundo coroa. Ganhamos dois títulos: ontem, do Flamengo, e hoje - comemorou Pedrinho, o principal nome do time cruz-maltino, que fez três gols na decisão.

O Pedrinho foi tão essencial que Diego Souza ao falar do jogo de hoje contra o Figueirense falou que pudesse escalaria o Pedrinho para joga hoje ao invés do showbol, já que não teremos Juninho em campo. Pois é Diego Souza feliz foi Juninho que teve ao seu lado o Pedrinho em tantas conquista pelo Vascão e azar do Juninho Paulista que hoje resolveu estar do outro lado da moeda... Agora J. Paulista lamente, não poderá gritar que é campeão invicto do showbol.

Maay Aveiro

sábado, 10 de setembro de 2011

Nunca me convidaram, mesmo assim, de teimoso fui lá .Não somente por ir, nem tampouco assistir, fui pra vencer. E venci .Enfrentei o seu preconceito e seu desprezo sem jamais abaixar a cabeça .Não virei as costas pra ninguém, independente de cor, credo ou classe. Todos sempre foram bem recebidos sem que para isso tivesse que esconder ou maquiar qualquer situação .Por mim desfilaram uma infinidade de craques, verdadeiros craques, que me honraram e glorificaram meu nome, elevando-o aos mais altos patamares .Colaborei com a seleção brasileira de maneira contundente, fazendo com que ela hoje seja penta campeã.Não me envergonho das minhas raízes. Sou a essência do povo brasileiro, a mistura do português com o negro, com o índio .Provei meu valor a custa de muito esforço e dedicação para ser reconhecido como merecia, um GRANDE!No alto de uma colina, ergui minha fortaleza, meu castelo majestoso .Na minha fortaleza, me tornei gigante, imbatível, indiscutível .Glórias e conquistas são corriqueiras em minha centenária história .Certa vez ganhei o apelido de “Expresso”, pois atropelava os adversários tal qual um trem, ,passando por cima de qualquer um .Com minha história de vida, conquistei uma legião de seguidores, que levam e elevam meu nome aos quatro cantos .Sou do povo, não da massa, popular, não populista .Sou o branco e sou o preto, o Vermelho é meu coração, que faz pulsar as outras duas.Nasci grande, grande sempre serei. Enquanto houver um coração infantil, SEREI IMORTAL .Prazer, Eu sou o VASCO DA GAMA!


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Pra muitos sou louca, fanática, doente .. Pra mim tanto faz aa tua opinião não me importa... Só pelo simples fato de que rever um dos momentos mais importantes da minha viida, faz meu olhos se encherem de lágrimas e sem que eu perceba uma lágrima escorra pelo canto dos meu olhos, isso me basta pra perceber que só um amor tão grande ultrapassou todos os tipos de barreiras, preconceitos e tudo mais que imporem ... Hoje simplesmente eu não ligo percebi que contigo e nada mais consigo prosseguir... Obriigada por tudo que me proporcionaste ... Club de Regatas Vasco da Gama !